quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Sorria! E Todos te Amam!

Sorria! Seja feliz e alegre. Aceite tudo e não critique nada. Você é apenas mais um numa multidão perdida.

A multidão que faz o mundo ser este mundo e não o que queremos. Então aceite e seja como todos. Você realmente não fará a diferença.

Mesmo porque, se apenas tentar, estará deixando um ar de revolução, que incomoda. Que faz refletir, que transforma.

Mas o mundo está tão bom! Todos somos exatamente iguais, temos uma qualidade de vida perfeita e definitivamente a desigualdade social não nos trás desconforto nenhum.

Então não reclame! Continue em sua poltrona e assistindo sua novela (que por sinal retrata de uma forma completa a SUA realidade e a realidade da maioria dos brasileiros. Ela muito útil pra você). Não incomode ninguém. Seja legal!

As eleições estão chegando, vote nulo, para não assumir a responsabilidade do fracasso que virá. Não perca seu tempo ouvindo propostas, e mais propostas. Você só tem um voto, como todos os outros 160 milhões de brasileiros. Vocês todos realmente não fazem a menor diferença!

Então sorria! Aceite o nosso Brasil como está e viva bem. Ou não... Você é quem decide!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Viagem

Caminhando sem pensar, você pode viajar. Pode não ir muito longe em um plano físico, mas num plano mental e espiritual, pode-se ir e voltar de Paris em trinta segundos.
Agora, por exemplo, esqueça sua vida, suas aflições e vontades. Apenas leia! Leia e somente leia este texto que vos redijo.

Imagine uma ponte. Larga, porém não muito extensa. Ela corta um riozinho ralo, como muitas pedras. Sua água é cristalina e você consegue ver a areia fina no seu solo.

Esta ponte é branca e de madeira, meio velha, mas ainda muito bonita.

Você está apoiado bem no meio da ponte, observando o rio. Respirando. Não se preocupa com nada, mesmo porque tudo que poderia se preocupar não lhe vem à cabeça com tamanha beleza que está adiante. Quando você olha para o bosque que tem ao redor do rio, enxerga uma menina.

Ela é linda. Com um rosto pálido, branco como um lençol, com os olhos assustados e um cabelo preto ondulado. Aparenta ter uns seis anos. Ela usa um vestido não muito armado, azul anil e sapatos brancos, com meias da mesma cor dos sapatos. O vestido é de manga comprida , com um babado nas pontas e cobre até um pouco mais dos joelhos; e as canelas se mostram até o começo a meia, mais ou menos no início dos tornozelos. Ela te olha. Te olha e você começa a olhá-la também.

De repente, ela abaixa a cabeça, se vira e começa a correr. Você não entende e corre atrás dela. Não sabe direito o porquê. Ela não lhe deve nada, você não deve nada a ela, aliás ninguém deve nada a ninguém. Mas você a segue. E quando percebe que ela não está mais a sua vista. Você não consegue vê-la mais.

O que não percebe é que está num jardim de tulipas. Lindo. Consegue ver tulipas de todas as cores. E se encanta tanto com aquilo que se esquece de como fora parar ali. Ao fundo, avista uma casa branca, com venezianas amarelas. Está um dia lindo. Um sol forte num céu azul nunca visto antes e você pensa como deve ser bom morar numa casa graciosa como aquela, ainda mais com um jardim esplêndido. Você caminha e chega até a casa.

Quando entra, anuncia sua chegada: "Olá? Tem alguém em casa?", mas não ouve nenhum ruído, muito menos uma resposta. A porta da frente dava para uma sala de estar toda em salmão. Com estofados da mesma cor, numa tonalidade mais clara. Avista um quadro abstrato gigante na parede, com cores parecidas. E começa a admirá-lo.

De repente tudo fica escuro. Você não está mais no mesmo lugar. Este agora é sujo, úmido, asqueroso. Iluminado apenas por uma lâmpada distante. Você não gosta dele. Mas vai em direção a lâmpada, para ver se encontra saída. Mas encontra um depósito.

O cheiro lá é insuportável, uma mistura horrorosa de mofo, urina e estrume.

Sem explicação, a luz se apaga; e você sente as paredes ficarem cada vez mais estreitas. Está apertado, muito apertado. Começa a ficar desconfortável, extremamente desconfortável. Você pede socorro, mas ninguém te escuta. Você tenta sair, mas não consegue. Então grita. Grita, grita e chora.

Até que acorda na segurança do seu quarto e vê que tudo não passou de um sonho, uma viagem.

Yara Wessler

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Facilidade

-Oi! - diz ele com um sorriso lindo e contagiante.

-Oi, tudo bem? - Empolgada, mas nem tanto, estava pensativa lembrando a noite passada com o ficante. Ela queria ficar com ele para o resto da vida dela, mas pelo jeito, não é muito o que ele quer. Quando recebe aquele oi. Lindo. Sincero. Calmo.

-To bem sim. Eu fiquei te olhando de longe, você meio preocupada, não sei.. Daí pensei: quem sabe eu posso fazer alguma coisa por ela.

- Não, acho que não. Seria ótimo, mas não acredito. - diz ela em meio a um riso tímido, pensando: será que ele caiu do céu?

- Bom se você me desse seu telefone, eu poderia te convidar algum dia pra gente sair e assim você se distrai um poco.

-Claro! Anota aí....


E mais uma vez o que não se importa com os sentimentos foi deixado de lado. Quem sabe um dia ele acorda dessa fantasia idiota.

Dificuldade

- Oi! - diz ele com um sorriso que ninguém nunca resistiu.

- Oi, tudo bem? - ela responde sem nem acreditar que é mesmo pra ela e pensa: será que ele finalmente me enchergou? Será que vai pedir meu número, me ligar. A gente vai sair. Ficar. Namorar...

- Tudo sim. Éh... escuta, você sabe que horas são?

- Ah! - ela responde sem muito entusiasmo, uma vez que ele já o destruiu por completo - São cinco e meia.

- Nossa! Eu to super atrasado. A gente se fala por aí. Tchau!

- Tchau, beijo.




E ele nunca mais viu ele na sua vida. Já ela, o vê todos os dias.

Alcoolismo

O alcoolismo é visto como um crime, uma coisa muito, muito, muito feia. É uma doença, insanidade. Só os anormais que cometem. Pobre Lindsay!
A verdade mesmo é que quem não bebe é infeliz consigo mesmo. Um chato de galochas.
Imagine você com uma dor de cabeça enoooooorme por que encheu o cu de cachaça no dia anterior e não pode ver nem um prato de salada na frente, quando se depara com uma garrafa de rum. Seus olhos brilham, Meu Deus do Céu como é bom! E logo vem aquela pontada de morrer e você se lembra que prometeu logo que acordou nunca mais cheirar aquilo. Você quer distância, mas ela, a vontade, é maior que você. Então você bebe, só um golinho, uma bitoca pra passar a dor.
Quando a dor passa você imagina a sensação da noite anterior e lembra que, apesar da dor de cabeça, vale a pena se sentir daquele jeito de novo.
E por aí vai. Parabéns! Você já é um alcoólatra! Mas... Renato Russo, Raul Seixas, Cazuza, Cassia Eller(...), eram todos alcoólatras e drogados. E ainda são lembrados da melhor forma.
Deixe a vida te levar ;)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Difícil Decisão

Noventa milhões em ação, pra frente Brasil, do meu coração! Com o destino do nosso país praticamente em jogo, tudo o que todos pensavam até semana passada eram os jogos... da Copa do Mundo.
Não é querer ser chata, mas não tem tanta coisa mais importante no mundo do que futebol? A desculpa de muitos é que a única coisa que o Brasil tem de bom é o futebol. Que injusto dizer isso do o país mais diversificado do mundo.
Pois está aí um alerta! Se você é um dos que pensam que o Brasil só tem o futebol de bom (ou nem isso mais), outubro é a hora de mudar. Quem sabe um perfil de governante diferente desta vez?!
Já foi experimentado muitos tipos de governo, mas não todos.
Talves seja a hora de mudar. Como o Dunga mudou (?!). Ou não. Analisar é importante. E mude mas comece devagar, por que direção é importante que a velocidadão. (Edson Marques).

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pedido de aceitamento

Este post não é uma produção. Estou começando o blog agora e tentarei segui-lo de maneira que ele tome uma forma própria, que tenha um nome e que a autora (muito obrigada) não seja vista como amadora, apesar de não passar de uma simples amadora.
Prometo me esforçar. E peço que leiam! Com certeza será interessante!


Abraços, obrigada pela visita.
Yara Wessler.